terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Palavra de Vida de Dezembro

“Preparai o caminho do Senhor, endireitai as veredas para Ele.” (Lc 3,4)
Neste período do Advento, eis aqui uma nova “palavra” que somos convidados a viver. O evangelista Lucas toma-a de Isaías, o profeta da consolação. Para os primeiros cristãos, ela era  referida a João Batista, que precedeu Jesus.
E a Igreja, nessa época que antecede o Natal, ao apresentar-nos justamente o Precursor, convida-nos à alegria, porque o Batista é como um mensageiro que anuncia o Rei. Com efeito, esse Rei está para vir. Aproxima-se o tempo em que Deus realiza suas promessas, perdoa os pecados, doa a salvação.
“Preparai o caminho do Senhor, endireitai as veredas para Ele.”
Mas se, por um lado, essa frase fala de alegria, por outro, ela é também um convite para darmos um novo rumo a toda a nossa existência, para mudarmos radicalmente de vida.
O Batista convida-nos a preparar o caminho do Senhor. Mas qual é esse caminho?
Antes de sair à vida pública para iniciar a sua pregação e anunciado pelo Batista, Jesus passou pelo deserto. É esse o seu caminho. E no deserto, ao mesmo tempo em que encontrou a profunda intimidade com seu Pai, encontrou também as tentações, tornando-se assim solidário com todos os homens. E de lá saiu vencedor. É o mesmo caminho que encontramos mais tarde, na sua morte e ressurreição. Tendo-o percorrido até o fim, Jesus torna-se, Ele próprio, “caminho” para nós que estamos peregrinando.
Ele mesmo é o caminho que devemos percorrer para podermos realizar completamente a nossa vocação humana, que é entrar na plena comunhão com Deus.
Cada um de nós é chamado a preparar o caminho para Jesus, que deseja entrar na nossa vida. É preciso, então, aplainar as veredas da nossa existência para que Ele possa vir habitar em nós.
É preciso preparar-lhe o caminho, eliminando um a um todos os obstáculos: tanto os que são colocados pelo nosso modo limitado de ver, quanto os que provêm da nossa vontade enfraquecida.
É preciso ter a coragem de optar entre um caminho que nos agrade e aquele que Ele escolheu para nós; entre a nossa vontade e a vontade Dele, entre um programa desejado por nós e aquele que foi imaginado pelo seu amor onipotente.
Uma vez tomada essa decisão, é preciso trabalhar para moldar a nossa vontade teimosa de acordo com a Dele.
De que forma? Os cristãos realizados ensinam um método bom, prático, inteligente: “agora, já”.
No momento presente, eliminar pedra após pedra, para que em nós viva não mais a nossa vontade, mas a Dele.
Desse modo teremos vivido a Palavra:
“Preparai o caminho do Senhor, endireitai as veredas para Ele.”
Chiara Lubich

Esta Palavra de Vida foi publicada em dezembro de 1982

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O que tu queres, Pai

É com alegria que partilho com vocês a experiência de Padre Benedito Libano de Souza do PIME.

Grande testemunho de vivência concreta da palavra  e um dos primeiros no Brasil a difundir esta bela 
realidade que vivemos entre os diversos carismas que é o Gen-Re.



Publicado em unidade pelas Editoras Cidade Nova e Mundo e Missão.

Pode também ser adquirido nos endereços:

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Comunhão de Vida de Marcos (Família da Esperança)

Queridos irmãos,

Neste mês que se passou tive muitas graças e de maneira especial com o fim dos nossos estudos aqui na Escola de Comunhão em Guaratinguetá.
A palavra "Segue-me" me pediu uma grande abertura para voltar a ter a nossa vida cotidiana com os nossos internos nas Fazendas da Esperança, que
este ano não tivemos devido à formação e ao período de aprofundamento em nosso carisma.

Pude seguir à Jesus "neles" me fazendo um sempre.... Jogando Bola na chuva, renunciando alguma programação para estar junto com eles e muitas outras experiências

Neste momento estou fazendo uma experiência na Fazenda da Esperança em Pirajú-SP (Diocese de Ourinhos) onde estou vivendo uma Primavera da minha vocação dentro 
desta Obra que Deus inseriu.  Estou vivendo junto com os internos e tendo muitas oportunidades de viver a palavra e partilhar com eles aquilo que vivo.

Neste final de mês tivemos o nosso primeiro encontro Gen-Re através do Skype, foi um momento bem simples e de muitas luz onde comunicamos nossas vidas uns aos outros
e partilhamos experiências da palavra que estamos vivendo.

Unidos
Marcos
Família da Esperança
Pirajú - SP

Palavra de Vida do mês de Novembro

“Portanto, vigiai, pois não sabeis o dia, nem a hora.” (Mt 25,13)
Jesus acaba de sair do Templo. Os discípulos fazem-lhe observar com orgulho a imponência e a beleza da edificação. E Jesus: “Não estais vendo tudo isto? Em verdade vos digo: não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído!” (Mt 24,2). Depois Ele sobe ao Monte das Oliveiras, senta-se e, olhando para Jerusalém, que está diante Dele, começa a falar da destruição da cidade e do fim do mundo.
Então os discípulos perguntam-lhe como ocorrerá o fim do mundo e quando haverá de chegar. É uma questão que se colocaram também as gerações cristãs seguintes, questão que todo ser humano se coloca. Realmente, o futuro é misterioso e muitas vezes incute medo. Também hoje há os que consultam os cartomantes e leem o horóscopo, para saber como será o futuro, o que acontecerá…
A resposta de Jesus é límpida: o fim dos tempos coincide com a chegada Dele. Ele, Senhor da História, voltará. É Ele o ponto luminoso do nosso futuro.
E quando ocorrerá esse encontro? Ninguém sabe. Pode acontecer a qualquer momento. Com efeito, a nossa vida está nas mãos Dele. Ele nos deu a vida; Ele pode retomá-la, inclusive de repente, sem prévio aviso. Contudo, Ele nos adverte: vocês estarão preparados para esse evento se estiverem vigilantes.

Portanto, vigiai, pois não sabeis o dia, nem a hora.”

Com essas palavras, Jesus lembra primeiramente que Ele virá. A nossa vida na terra terminará e começará uma vida nova, que não terá mais fim. Hoje, ninguém quer falar da morte… Às vezes as pessoas fazem de tudo para se distrair, mergulhando completamente nas ocupações do dia a dia, chegando até a esquecer Aquele que nos deu a vida e que nos haverá de pedi-la para introduzir-nos na plenitude da vida, na comunhão com o seu Pai, no Paraíso.
Estaremos prontos para encontrá-lo? Teremos a lâmpada acesa, como as virgens prudentes que esperam pelo esposo? Em outras palavras: estaremos no amor? Ou a nossa lâmpada estará apagada, porque, tomados pelas muitas coisas que temos a fazer, pelas alegrias passageiras, pela posse dos bens materiais, acabamos esquecendo a única coisa necessária, que é amar?

Portanto, vigiai, pois não sabeis o dia, nem a hora.”

Mas, vigiar de que modo? Primeiramente, como sabemos, quem ama vigia bem. Sabe disso a mulher que fica à espera do marido que trabalha até tarde ou que volta de uma viagem distante; sabe disso a mãe preocupada com o filho que ainda não voltou para casa; sabe disso o namorado que não vê a hora de se encontrar com a namorada… Quem ama sabe esperar, mesmo quando o outro demora a chegar.
Estaremos à espera de Jesus, se o amarmos e se desejarmos ardentemente encontrá-lo.
E estaremos à sua espera, amando concretamente, servindo-o, por exemplo, nos que estão próximos ou nos engajando na construção de uma sociedade mais justa. É o próprio Jesus que nos convida a viver assim, ao contar a parábola do administrador fiel que, enquanto espera a volta do senhor, cuida do pessoal e dos negócios da casa; ou a parábola dos empregados que, sempre à espera da volta do patrão, se esmeram em fazer frutificar os talentos recebidos.

Portanto, vigiai, pois não sabeis o dia, nem a hora.”

Justamente por não sabermos nem o dia, nem a hora da sua chegada, podemos concentrar-nos mais facilmente no instante que nos é dado, nas preocupações do dia, no momento presente que a Providência nos oferece para viver.
Tempos atrás, veio-me espontânea esta oração. Gostaria agora de relembrá-la:

“Sim, Jesus,
faz que eu fale sempre
como se fosse a última
palavra que profiro.
Faz que eu aja sempre
como se fosse a última
ação que faço.
Faz que eu sofra sempre
como se fosse o último
sofrimento que tenho pra te oferecer.
Faz que eu reze sempre
como se fosse a última
possibilidade
que aqui na terra tenho,
de conversar contigo.”

Chiara Lubich
A oração citada foi publicada no livro: Chiara Lubich, Cada momento é uma dádiva de amor, Cidade Nova 2002, p. 63.
Esta Palavra de Vida foi publicada em novembro de 1996 e em novembro de 2002.


Estas e outras informações relacionados ao Movimento dos Focolares são retiradas todo mê do site: www.focolare.org.br 

Visitem para conhecer um pouco mais desta Vida de Unidade

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Fórum Unidade e Carismas em São Paulo

Estão todos convidados para este momento de Unidade!!!

Comunhão de Vida de Marcos da Família da Esperença

Caríssimos,
Neste mês a palavra Segue-me me deu a graça de fazer uma experiência com os jovens  recuperantes da fazenda.
Neste ano estamos em formação e fomos convidados no fim de semana passado a ficar com eles pois os responsáveis teriam um encontro na Mariápolis.
Logo compreendi que precisava seguí-lo renunciando o sono depois do almoço de Sábado, aprendendo a jogar xadrez para me fazer um com um jovem e até jogando bola na chuva (coisa que eu não fazia desde que era criança.....
Foi uma grande alegria para mim poder reconhecer este chamado e dar o passo logo e sem pensar muito.

É belo ver o quanto a palavra torna a nossa vida dinâmica .

Uno
Marcos

sábado, 8 de outubro de 2011

Mais algumas impressões do nosso encontro...

Iluminados pela luz do Ideal, vários jovens consagrados e outros em processo de formação para sua consagração, estivemos reunidos na Mariápolis Ginetta, entre os dias 24, 25 e 26 de setembro, fazendo a experiência de viver uma bonita comunhão entre vários carismas.

A convivência já começou na sexta à noite, com a chegada que foi se dando pouco a pouco. Devagar o desejo de conhecer, partilhar a vida e os sonhos foram sendo manifestos nas conversas. Enriquecidos com a presença de Jesus entre nós, o encontro foi sendo construído, deixando que fosse Ele, a nos conduzir. E de fato, talvez este tenha sido um dos grandes ensinamentos deste encontro: quando deixamos que Jesus entre nós conduza nossa vida, sobretudo a nossa consagração, Ele, de fato, se manifesta com todo o seu amor e nós temos a graça de poder perceber isso.

Pudemos ainda, nos animar mutuamente, com o desejo de manter viva a comunhão, especialmente através do nosso Blog Gen-Re e de um encontro pelo Skype mensalmente, devido as distâncias.
Pe. Lucemir, MSC 

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Encontro Genre
23 a 25 de Setembro
Mariápolis Ginetta,





Nestes dias de encontro vividos na Mariapolis Ginetta tivemos a graça de estarmos juntos e partilhar todas as maravilhas que o Senhor tem feito em nossas vidas, cada qual em sua ordem, congregação e comunidade nova.



O que de novo aconteceu é que nós tivemos a oportunidade de criarmos entre nós esta presença de Jesus entre nós que é tão necessária para nossa Igreja e tão bela quando vivida por Carismas tão diferentes e ao mesmo tempo tão iguais. Tivemos a presença dos Agostinianos Descalços, Missionários do Sagrado Coração de Jesus, PIME e da Família da Esperança

Foram momentos de muita luz e unidade

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Impressôes do Encontro na Mariápolis Ginetta





Quero só agradecer a Deus pelo dom do ideal. No coração cresceu a identidade como um jovem religioso que para viver com perfeição a vontade do Pai deve ter Jesus em meio com outros Gen-Re.


Afonso Boueres, Família da Esperança

Para mim a grande novidade do encontro é a partilha e a amizade iluminados pelo ideal de Chiara. Graças a esta nova experiência no movimento tenho amado mais os meus irmãos da comunidade e sempre com Jesus no meio. 

Girley Reis, msc

O que me chamou a atenção nesses dias em que estivemos reunidos foi o modo que os focolarinos vivem a partilha da palavra de vida que é meditada e posta em comum com os outros. É também motivo para conhecer novas pessoas e carismas diferentes.

Marco Zanco


Esse encontro Gen-Re foi uma oportunidade de beber da fonte originária do Carisma da Unidade. É um momento para responder “SIM” à vontade de Deus e olhar para a vida pessoale comunitária, acreditando que existe um raio da vontade de Deus  que tudo guia.

Edson André, Família da Esperança


É uma riqueza do Senhor em partilharmos os dons que temos recebido uns dos outros, movidos pela unidade.

Frei Mikael Mezzomo, oad

Para mim é sempre uma riqueza estarmos juntos. Necessitamos de comunhão entre os carismas.

Marcos Araujo, Família da Esperança

Para mim o encontro foi ótimo pois me ajudou a aprofundar mais na Espiritualidade da Unidade.

Frei Gustavo, oad

Como sempre Jesus em meio venceu. É uma luz capaz de transformar a nossa vida e dar esperança à vida consagrada.

Pe. Pedro Facci, PIME

O encontro foi proveitoso. Não conhecia o movimento  e foi muito bom conhecê-lo e descobrir a importância de manter-se unidos e dar a vida pelos irmãos .

David , oad

O que marcou deste encontro foi a colaboração dos padres e suas experiências no movimento; tudo isso só veio acrescentar na minha vida vocacionada. Espero continuar participando deste movimento. Obrigado pela oportunidade de conhecer e participar.

Sandro Rogério dos Santos, msc

O encontro Gen-Re foi belíssimo !  Um clima familiar entre todos, a simplicidade e abertura, a alegria... realmente se sentia uma re-fundação.

Pe. Cesar, Familia da Esperança

Neste encontro encontrei as respostas para todas as perguntas que tinha feito. A resposta para todas é somente uma “O Amor”.  Ele é a manifestação de Deus aos homens, é a estrutura de vida e a raiz de todos os valores.

Cecílio Borrios


Pude ver que muitas vezes sou fraco para enfrentá-las não tão pesadas como as dos irmãos. Portanto, devo perceber a capacidade que há em mim, chamada Jesus e ultrapassar barreiras, para poder espalhar o Cristo a cada irmão que estiver ao meu lado

Frei Cleber Rosendo






Muita unidade da parte de todos e uma programação bem  leve. O primeiro momento em duplas para nos conhecermos.

Marcos Silva de Jesus, Família da Esperança

“Que todos sejam um” Estou muito feliz em ter participado deste encontro, pois renova em mim o amor pela vida consagrada.

Frei Diogo Moreno, oad

Foi muito boa a mistura dos vários carismas. Senti-me muito tocado em buscar cada vez mais a vontade de Deus em minha vida

Frei Diogo Moreno, oad

Uma experiência fantástica!
Lembrar-me que sou filho de Deus e de seu Amor para comigo; amadurecer minha vocação religiosa na doação sem reservas a Deus é maravilhoso.

Frei Indiomar, oad

Desde o primeiro momento que vi Chiara falando sobre o amor de Deus, fui tocado profundamente da mesma forma me que senti ao perceber o chamado que Deus me fez, para esta caminhada de doação no ministério sacerdotal. Esta é a grande chave que abre as portas para o mundo novo, o amor e a unidade.

Adilson Gomes, msc

Estes encontros me deixam muito feliz, e me fazem enxergar de modo diferente tudo a minha volta.
Para mim a presença de Jesus no meio me deixa com um olhar novo ao horizonte. Onde posso perceber que Jesus no meio é quem me leva a caminhar para a unidade.

José Marcos do Amaral,msc 


Palavra de Vida do mês de Outubro


“Segue-me!” (Mt 9,9)

Enquanto saía de Cafarnaum, Jesus viu um cobrador de impostos, chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos. Mateus tinha um trabalho que o tornava odioso aos olhos do povo e o igualava aos agiotas e exploradores, que se enriquecem às custas dos outros. Os escribas e os fariseus colocavam-no no mesmo nível dos pecadores públicos, tanto que censuravam Jesus por ser “amigo de publicanos e de pecadores” e comer com eles (cf Mt 11,19; 9,10-11).
Contrariando toda convenção social, Jesus chamou Mateus a segui-lo e aceitou o convite para almoçar em sua casa, como faria mais tarde com Zaqueu, chefe dos cobradores de impostos de Jericó. Quando pediram que Jesus explicasse essa atitude, Ele disse que veio para curar os doentes e não os que têm saúde, e que veio chamar não os justos, mas os pecadores. Também dessa vez seu convite era dirigido justamente a um deles:
“Segue-me.
Jesus já havia havia chamado André, Pedro, Tiago e João, às margens do lago. O mesmo convite Ele dirigiria depois, com outras palavras, a Paulo, a caminho de Damasco.
Mas Jesus não se limitou àqueles chamados; no decorrer dos séculos, Ele continuou a chamar para si homens e mulheres de todos os povos e nações. E chama ainda hoje: Ele passa pela nossa vida, encontra-nos em diferentes lugares, de diferentes modos, e faz-nos ouvir novamente o seu convite a segui-lo.
Jesus chama-nos a estar com Ele, porque deseja estabelecer um relacionamento pessoal; ao mesmo tempo, convida-nos a colaborar com Ele no grande projeto de uma nova humanidade.
Ele não se importa com as nossas fraquezas, os nossos pecados, as nossas misérias. Ele nos ama e nos escolhe do jeito que somos. É o seu amor que nos vai transformar e dar forças para responder-lhe e a coragem para segui-lo, como aconteceu com Mateus.
E, para cada um de nós, Ele tem um particular amor, projeto de vida e chamado. É algo que percebemos no coração por meio de uma inspiração do Espírito Santo, ou mediante determinadas circunstâncias, ou por um conselho ou orientação de alguém que nos quer bem… Embora se manifeste nos modos mais diferentes, a mesma palavra continua ecoando:
“Segue-me!
Lembro-me de quando também eu percebi esse chamado de Deus.
Foi numa manhã gelada de inverno, em Trento, Itália. Minha mãe pediu à minha irmã caçula que fosse comprar leite, a dois quilômetros de casa. Mas fazia frio demais e ela não teve coragem. Também minha outra irmã recusou-se a ir. Então eu me adiantei: “Mamãe, eu vou!” Dizendo isso, peguei a garrafa e saí. A meio caminho, acontece um fato especial: tenho a impressão de o Céu se abrir e Deus me convidar a segui-lo. “Entregue-se inteiramente a mim”, é o que percebo no coração.
Era o chamado explícito, ao qual quis responder imediatamente. Falei sobre isso com o meu confessor, que permitiu a minha doação a Deus para sempre. Era o dia 7 de dezembro de 1943. Nunca serei capaz de descrever o que se passou no meu coração, naquele dia: Eu tinha desposado Deus! E Dele eu podia esperar tudo.
“Segue-me!
Essa palavra não se refere apenas ao momento em que decidimos a nossa opção de vida. Dia após dia, Jesus continua a dirigi-la a nós. “Segue-me!”, é o que Ele nos parece sugerir diante dos mais simples deveres cotidianos; “Segue-me!”, naquela provação a ser abraçada, naquela tentação a ser superada, naquele serviço a ser executado…
Como podemos responder concretamente ao seu apelo?
Fazendo o que Deus quer de nós no momento presente, pois cada instante contém sempre uma graça especial.
O nosso empenho para este mês, portanto, será entregar-nos à vontade de Deus com decisão; doar-nos ao irmão e à irmã que devemos amar; doar-nos ao trabalho, ao estudo, à oração, ao repouso, à atividade que temos de desempenhar.
Será aprender a escutar, no profundo do coração, a voz de Deus que fala também pela voz da consciência, dispostos a sacrificar tudo para atuar aquilo que Ele deseja de nós em cada momento e que essa voz nos revelará.
“Faz que te amemos, ó Deus, não só cada dia mais – porque podem ser pouquíssimos os dias que nos restam –; mas faz que te amemos em cada momento presente, com todo o coração, a alma e as forças, naquilo que é a tua vontade”.
Este é o melhor sistema para seguir Jesus.
Chiara Lubich

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Palavra de Vida do mês de Setembro


«Mas era preciso festejar e alegrar-se porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi reencontrado» (Lc 15,32).
Esta frase se encontra no final da chamada parábola do filho pródigo – que certamente você conhece – e quer nos revelar a grandeza da misericórdia de Deus. Ela conclui todo um capítulo do Evangelho de Lucas, no qual Jesus narra outras duas parábolas para ilustrar o mesmo assunto.
Lembra-se do episódio da ovelha desgarrada, cujo pastor deixa as outras noventa e nove no deserto para procurá-la? (Cf Lc 15, 4-7)
Lembra-se também da história da dracma perdida e da alegria da mulher que, após encontrá-la, chama as amigas e as vizinhas para se alegrarem com ela? (Cf Lc 15, 8-10)
«Mas era preciso festejar e alegrar-se porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi reencontrado».
Essas palavras são um convite que Deus dirige a você, e a todos os cristãos, de rejubilar-se com ele, de festejar e participar da sua alegria pela volta do homem pecador que antes estava perdido e depois foi encontrado. E, na parábola, essas palavras são ditas pelo pai ao filho mais velho que havia compartilhado toda a sua vida mas que, após um dia de trabalho duro, se recusa a entrar em casa, onde se festeja a volta de seu irmão.
O pai foi ao encontro do filho fiel – assim como foi ao encontro do filho perdido – e procurou convencê-lo. Mas é evidente o contraste entre os sentimentos do pai e os do filho mais velho: de um lado o pai, com o seu amor sem limites e com sua grande alegria, da qual gostaria que todos participassem; de outro lado o filho, cheio de desprezo e de ciúme de seu irmão, que ele não reconhece mais como irmão. Com efeito, falando dele, diz: “Este teu filho, que devorou teus bens”. (Lc 15,30)
O amor e a alegria do pai pelo filho que voltou evidenciam ainda mais o rancor do outro, rancor que indica um relacionamento frio – diríamos até falso – com o próprio pai. A este filho importa o trabalho, o cumprimento do seu dever; mas ele não ama o pai como um verdadeiro filho. Ao contrário, mais parece que lhe obedece como a um patrão.
«Mas era preciso festejar e alegrar-se porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi reencontrado».
Com essas palavras Jesus denuncia um perigo em que também você pode incorrer: viver apenas para ser uma “pessoa de bem”, baseando sua vida na busca da perfeição e criticando os irmãos “menos perfeitos”. Na verdade, se você estiver “apegado” à perfeição, construirá o seu ego sem Deus, ficará cheio de si, cheio de admiração pela própria pessoa. Será como o filho que permaneceu em casa, e que enumera ao pai os seus méritos: “Há tantos anos que eu te sirvo e jamais transgredi um só dos teus mandamentos” (Lc 15,29).
«Mas era preciso festejar e alegrar-se porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi reencontrado».
Com essas palavras, Jesus se contrapõe à atitude segundo a qual a relação com Deus estaria fundamentada apenas na observância dos mandamentos. Essa observância, porém, não é suficiente. Também a tradição judaica está bem consciente disso.
Nessa parábola Jesus põe em evidência o Amor divino, mostrando como Deus, que é Amor, dá o primeiro passo em direção ao homem, sem levar em consideração se ele merece ou não; Deus quer que o homem se abra a ele para poder estabelecer uma autêntica comunhão de vida. Naturalmente, como você pode entender, o maior obstáculo diante de Deus-Amor é justamente a vida daqueles que acumulam ações, obras, enquanto Deus quer simplesmente o coração deles.
«Mas era preciso festejar e alegrar-se porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi reencontrado».
Com essas palavras, Jesus convida você a ter, diante do homem pecador, o mesmo amor sem limites que o Pai tem para com ele. Jesus o convida a não julgar, segundo a sua própria medida, o amor que o Pai tem para com qualquer pessoa. Convidando o filho mais velho a compartilhar a sua alegria pelo filho encontrado, o Pai pede também a você uma mudança de mentalidade. Na prática, você deve acolher como irmãos também aqueles homens e mulheres pelos quais nutriria apenas sentimentos de desprezo e de superioridade. Isto provocará em você uma verdadeira conversão, porque o purifica da sua convicção de ser “mais perfeito”, evita que você caia na intolerância religiosa e o faz acolher, como puro dom do amor de Deus, a salvação que Jesus lhe proporcionou.
Chiara Lubich
Esta Palavra de vida foi publicada originalmente em março de 2001.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Comunhão de Vida de Marcos (Família da Esperança)


Caríssimos ,
Neste mês que se passou a palavra de vida me ajudou muito concretamente  a assumir minhas fraquezas humanas e seguir adiante na fidelidade à escolha de vida que fiz.
Neste mês também nós na escola de comunhão tivemos alguns temas sobre a castidade nos quais meditamos textos de Chiara e  descobri e experimentei que “O que nos torna virgens é o Amor ao próximo” Vivendo desta maneira quando um irmão meu se aproximou de mim e me impôs algumas coisas que não gostei e se ofereceu para me ajudar no meu trabalho( cozinha) mas do seu jeito e não da maneira que eu precisava naquele momento imediatam3ntre eu disse: Não! De uma forma um pouco áspera.  Alguns segundos depois me recoloquei e  disse a ele que aceitava tudo aquilo que ele estava me propondo e me coloquei a disposição dele pois quero viver essa pureza e virgindade que Jesus nos pede . Desta maneira estou procurando vigiar e me recolocar o mais rápido possível.
Muito Unidos
Marcos
Família da Esperança
Guaratinguetá -SP

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Palavra de Vida do mês de Agosto

"Eis-me aqui para fazer a tua vontade"(Hb 10, 9).
Este é um versículo do Salmo 40, que o autor da carta aos Hebreus faz com que o Filho de Deus pronuncie num diálogo com o Pai. O autor quer sublinhar deste modo o amor com que o Filho de Deus se fez homem para cumprir a obra da redenção em obediência à vontade do Pai.
Estas palavras fazem parte de um contexto no qual o autor quer demonstrar a infinita superioridade do sacrifício de Jesus em relaçäo aos sacrifícios da antiga Lei. O que diferencia o sacrifício de Jesus destes últimos, onde eram oferecidos a Deus os animais como vítimas ou, em última análise, coisas não relativas à interioridade do homem, é que Jesus, impulsionado por um amor imenso, durante a sua vida terrena ofereceu ao Pai a própria vontade, todo o seu ser.“Eis-me aqui para fazer a tua vontade”.
Esta Palavra nos oferece a chave de leitura da vida de Jesus, ajudando-nos a colher o seu aspecto mais profundo e o fio de ouro que liga todas as etapas de sua existência terrena: a sua infância, a sua vida particular, as tentações, as suas escolhas, a sua atividade pública, até a morte na cruz. Em cada momento, em cada situação Jesus visou uma única coisa: fazer a vontade do Pai; e a cumpriu de modo radical, não movendo um dedo fora dela e repelindo até as propostas mais sugestivas que não estivessem em pleno acordo com aquela vontade.
“Eis-me aqui para fazer a tua vontade”.
Esta Palavra nos faz compreender a grande lição que Jesus com toda a sua vida nos quer dar. Isto é, que a coisa mais importante é fazer não a nossa, mas a vontade do Pai; tornarmo-nos capazes de dizer não a nós mesmos para dizer sim a Deus.
O verdadeiro amor a Deus não consiste em belas palavras, ideias e sentimentos, mas na obediência efetiva aos seus mandamentos. O sacrifício de louvor que ele espera de nós é que lhe ofertemos tudo o que temos de mais íntimo, o que é radicalmente nosso: a nossa vontade.
“Eis-me aqui para fazer a tua vontade”.
Como viveremos então a Palavra de vida deste mês? Também esta é uma das palavras que ressalta explicitamente o aspecto do Evangelho que vai contra a corrente, porque combate uma tendência profundamente enraizada em nós: satisfazer a nossa vontade, seguir os nossos instintos, os nossos sentimentos.
Esta Palavra é também uma das que mais se choca com o homem moderno. Vivemos na época da exaltação do eu, da autonomia da pessoa, da liberdade como fim a si mesma, da auto-satisfação como realização do indivíduo, do prazer considerado como o critério das próprias opções e o segredo da felicidade. Mas conhecemos também a que consequências desastrosas esta cultura nos conduz.
Pois bem, esta cultura fundada na satisfação da própria vontade encontra a oposição daquela de Jesus totalmente orientada ao cumprimento da vontade de Deus, com os efeitos maravilhosos que ele nos garante.
Procuremos então viver a Palavra deste mês, escolhendo também nós a vontade do Pai e fazendo dela, como Jesus fez, a norma e a motivação de toda a nossa vida.
Assim vamos nos aventurar numa divina aventura que nos encherá de gratidão a Deus. Graças a ela nos faremos santos e irradiaremos o amor de Deus em muitos corações.
Chiara Lubich
Esta Palavra de Vida foi publicada originalmente em dezembro de 1991.

domingo, 3 de julho de 2011

Comunhão de Vida (Irmão Mateus, FPSS)

Paz e bem!!
 “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos, renovando vossa maneira de pensar e julgar,para que possais distinguir o que é da vontade de Deus, a saber, o que é bom, o que lhe agrada, o que é perfeito.” (Rm 12,2)

          Esta palavra me capacitou e formou, para que nas diversas situações de meu cotidiano eu pudesse refletir mais e assim, purificar minha mentalidade, discernindo, em tudo, a vontade de Deus.
         Passei por grandes momentos de provação que exigiram que eu tivesse atitudes e decisões corretas. Isto procurei fazer na força da palavra, que me orientava a discernir ..."O que é bom, o que lhe agrada, o que é perfeito."
         Percebi também, que muitas ideologias presentes em nossa sociedade pós-moderna, estavam tomando espaço e querendo se enraizar em mim. Busquei então com meditação e oração freqüentes, “exercitar-me”, renovando meu "pensar" e meu "julgar". Experiência difícil, mas fecunda e necessária.
         Reconheço que não é fácil pensar diferente da "massa" e interpretar as coisas e os fatos de um modo cristão. O erro, o pecado, o relativismo e tantas outras coisas se lançam hoje sobre nós com muita força. Sobretudo nós jovens, estamos sendo tomados por muita confusão moral e doutrinal. Deste modo tem se atrofiado nossa capacidade de discernir a verdade e o bem.
         A mídia nos tem "vendido" muitas falsas verdades. Ideologias pagãs, que sutilmente tem se instalado e crescido em nossa mentalidade, gerando em nosso interior uma mediocridade espiritual, que nos impede de assumir os desafios de uma radicalidade evangélica.
         Olhando com sinceridade pra mim mesmo, percebi que certo "relativismo" e "irresponsabilidade" (características do mundo juvenil atual) já se faziam presente em algumas de minhas atitudes e pensamentos. Com a graça de Deus renovei minha adesão a Verdade e decidi não me deixar arrastar por estas correntes e mentira e ilusão.
         A Palavra de Vida me iluminou e purificou muito. Hoje tenho a graça de partilhar que consigo discernir com mais clareza "o que é da vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito"!    A partir destas experiências pessoais, pude ainda comunicar a muitos amigos a necessidade de purificação interior e constante discernimento da vontade de Deus.
         Agradeço a Deus pelo Movimento Focolares, pelo Gen Re e pela graça de mais um mês na Unidade da Palavra.

Irmão Mateus, FPSS

Comunhão de Vida (Marcos - Família da Esperança)

Irmãos  e Irmãs,

neste mês que se passou não enviei minha comunhão para vocês mas venho agora renovar este nosso propósito 
de estarmos unidos através da nossa comunhão.


No mês de Junho nós aqui da Escola de Comunhão estavamos meditando diariamente textos de Chiara sobre Jesus Abandonado.
com esta proposta pude fazer várias experiências em abraçar minhas limitações e reconhecer que em cada uma delas nós podemos
encontrar a presença de jesus e seguir adiante. 

Tive este mês a oportunidade de fazer a experiência da regressão o que para mim se 
confirmou muitas coisas em minha vida mas tambem me deu um compromisso maior diante minhas dificuldades do dia-dia.

Fizemos tambem a nossa consagração à Jesus Abandonado como o único esposo da nossa alma.  Hoje pela manhã depois de uma noite
sem dormir por motivo de uma dor de cabeça muito forte acordei e antes de fazer qualquer coisa , fui na capela 
( onde temos uma cópia daquela imagem de Jesus Abandonado que Chiara tem em seu quarto) e diante de jesus eucaristia pude renovar esta minha opção por ELE
e nada mais além DELE.

Obrigado pela comunhão de vocês

Muito Unidos

Marcos

Palavra de Vida do mês de Julho

Vigiai e orai para não cairdes em tentação, pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca (Mt 26, 41)
Jesus – durante a sua agonia no Monte das Oliveiras – dirigiu estas palavras a Pedro, Tiago e João, ao vê-los vencidos pelo sono. Ele levara-os consigo – os mesmos que tinham presenciado a sua transfiguração no monte Tabor – para que estivessem a seu lado naquele momento tão difícil e se preparassem com Ele através da oração. Na verdade, aquilo que estava prestes a acontecer, iria ser uma provação terrível também para eles.

“Vigiai e orai para não cairdes em tentação, pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca”.

Estas palavras – lidas à luz das circunstâncias em que foram pronunciadas –, mais do que uma recomendação feita por Jesus aos discípulos, devem ser vistas como um reflexo do seu estado de alma, ou seja, de como Ele se preparava para a provação.
Perante a paixão iminente, Ele reza com todas as forças do seu espírito. Luta contra o medo e contra o horror da morte. Lança-se no amor do Pai para ser fiel, até o fim, à Sua vontade, e ajuda os seus apóstolos a fazerem o mesmo.
Jesus, aqui, é o modelo de como se deve enfrentar uma provação. Mas, ao mesmo tempo, é como o irmão, que se coloca ao nosso lado nesse momento difícil.

“Vigiai e orai para não cairdes em tentação, pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca”.

A exortação à vigilância é muito frequente nas palavras de Jesus. Para Ele, vigiar significa nunca se deixar vencer pelo sono espiritual; manter-se sempre pronto para ir ao encontro da vontade de Deus; saber reconhecer os sinais que a exprimem na vida de todos os dias; e, sobretudo, saber enfrentar as dificuldades e os sofrimentos à luz do amor de Deus.
E a vigilância é inseparável da oração, porque esta é indispensável para vencer os momentos difíceis. A fragilidade da natureza humana (“a fraqueza da carne”) só pode ser ultrapassada com a força que vem do Espírito.

“Vigiai e orai para não cairdes em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca”

Como viver, então, a Palavra de Vida deste mês?
Também nós temos que nos preparar para os momentos difíceis: as pequenas ou grandes dificuldades que encontramos todos os dias. Dificuldades normais ou provações clássicas, que os cristãos vão encontrar com toda a certeza, mais dia, menos dia. Ora, a primeira condição para se vencer uma provação – seja ela qual for – é a vigilância, diz-nos Jesus. Trata-se de saber discernir e perceber que são dificuldades permitidas por Deus, não para nos desencorajar, mas para que, ao vencê-las, amadureçamos espiritualmente.
E, ao mesmo tempo, devemos rezar. É necessária a oração, pois são duas as tentações em que mais facilmente podemos cair nesses momentos: por um lado, termos a presunção de ser capazes de vencer a provação sozinhos; por outro lado, termos o sentimento oposto, isto é, ficarmos com medo de sucumbir, como se aquela dificuldade fosse superior às nossas forças. Jesus, pelo contrário, garante-nos que o Pai do Céu nunca permitirá que nos falte a força do Espírito Santo, se vigiarmos e se lhe pedirmos essa força com fé.
Chiara Lubich
Esta Palavra de Vida foi publicada originalmente em abril de 1990.

fonte: www.focolare.org/pt
visitem!!!

terça-feira, 31 de maio de 2011

Comunhão de vida - Irmão Mateus, Fpss (Toca De Assis)

PAZ E BEM E TODA UNIDADE!

                Com grande alegria em Deus, quero partilhar contigo um pouco de minha experiência durante este mês vivendo a Palavra de Vida.
“Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu entendimento!” (Mt 22,37).

                Logo quando li a Palavra pela primeira vez, percebi que se tratava de um convite a entrar na INTIMIDADE de Deus. O Senhor me chamava a estar mais próximo Dele, a deixá-Lo participar mais de meu dia-dia. E assim aconteceu. Tive a graça de estar oferecendo a Deus cada dia, cada momento difícil ou feliz, cada atividade e acontecimento deste mês. Meu trabalho e meu descanso, as orações cotidianas e minha relação com os irmãos, tudo com a intenção de amar a Deus. Que experiência maravilhosa!
                Sou, por natureza, muito disperso e costumo fazer mil coisas ao mesmo tempo sem percebê-las. Graças ao poder da Palavra, consegui me concentrar mais em cada coisa que fiz e dar o melhor de mim em tudo, mesmo nas coisas mais difíceis, como assistir aulas “chatas” no seminário e silenciar diante de “contrariedades” da vida fraterna. Tudo, conscientemente, por amor a Deus e aos irmãos.
                A todo momento pude me sentir mais próximo de Deus e capaz de adorá-lo com todo o coração. A Palavra me motivou a “queimar” muitas vezes minha vontade própria e aceitar a vontade Deus, manifestada nos imprevistos e nas dificuldades.  
                De fato, também houve dias difíceis, quedas, fraquezas, sofrimentos e dispersão, mas em nenhum momento deixei de crer que era possível recomeçar a amar mais. Vivendo a cada dia no desejo profundo de amar e fazer a vontade de Deus, encerro este mês com imensa alegria, partilhando que hoje sou mais feliz e percebo que não existem limites para amar Àquele que nos ama com “Amor infinito”.
Irmão Mateus, FPSS

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Comunhão de Vida (Marcos- Família da Esperança)

Caríssimos,

Logo no inicio deste mês depois de fazermos um momento chamado "hora da verdade" me dei conta do quanto preciso mudar no meu comportamento. Graças ao amor de cada um dos meus irmão que a vontade de deus colocou em minha vida neste momento senti uma necessidade urgente de mudar. Comecei pelas aulas, onde eu gosto sempre de dar as respostas quando algum professor pergunta.. Procurei me calar e deixar que os outros também respondam e não somente eu . Nos trabalhos eu gosto sempre de me lançar por primeiro ( o que muitas vezes era um egoísmo da minha parte) procuro deixar que o outro cresça e eu diminua como dizia João Batista.
Desta forma estou tentando amar a deus com todo o meu coração.

Um grande abraço a todos

Unidos
Marcos
Guaratinguetá-SP

Ordenação Diaconal do Gen-Re Daniel Aguirre, Saletino



Caríssimos,
Neste domingo no Santuario N. Sra da Salete aqui em SP, às 18:30 h.
Quem puder participar para manifestar a nossa unidade será um belo presente 

Pe.Pedro

terça-feira, 10 de maio de 2011

Palavra de Vida do mês de Maio

“Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu entendimento!” (Mt 22,37)
A discussão sobre qual seria o primeiro dentre os muitos mandamentos das Escrituras era um tema clássico nas escolas rabínicas no tempo de Jesus. Considerado um mestre, Jesus não se esquiva da pergunta que lhe dirigem a respeito: “Qual é o maior mandamento da lei?“ Ele responde de maneira original, unindo amor a Deus e amor ao próximo. Seus discípulos jamais poderão separar esses dois amores, assim como numa árvore não se pode separar a raiz da copa: quanto mais eles amarem a Deus, tanto mais intensificarão o amor aos irmãos e às irmãs; quanto mais amarem os irmãos e as irmãs, tanto mais aprofundarão o amor a Deus.
Mais do que ninguém, Jesus sabe quem é realmente o Deus que devemos amar e sabe como deve ser amado: Ele é seu Pai e nosso Pai, seu Deus e nosso Deus (Jo 20, 17). É um Deus que ama a cada um pessoalmente, ama a mim, ama a você: é meu Deus, seu Deus (“Amarás o Senhor, teu Deus”).
E nós podemos amá-lo porque Ele nos amou primeiro: o amor que nos é preceituado é, portanto, uma resposta ao Amor. Podemos dirigir-nos a Deus com a mesma confidência e confiança que Jesus tinha quando o chamava de Abbá, Pai. Assim como Jesus, também nós podemos falar frequentemente com Ele, expondo-lhe todas as nossas necessidades, os propósitos, os projetos, reafirmando-lhe nosso amor exclusivo. Também nós esperamos com impaciência o momento de nos colocarmos em contato profundo com Ele mediante a oração, que é diálogo, comunhão, relação intensa de amizade. Nesses momentos podemos dar vazão ao nosso amor: adorar a Deus por trás da criação; glorificá-lo presente em todo lugar, no universo inteiro; louvá-lo no fundo do nosso coração ou nos sacrários, onde Ele se encontra vivo; pensar Nele no lugar onde estamos, no quarto, no trabalho, no escritório, quando encontramos outras pessoas…

“Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu entendimento!”

Jesus nos ensina também outro modo de amar o Senhor Deus. Para Jesus, amar significou cumprir a vontade do Pai, colocando à disposição o entendimento, o coração, as energias, a própria vida: Ele entregou-se completamente ao projeto que o Pai lhe tinha reservado. O Evangelho nos apresenta Jesus sempre e totalmente voltado para o Pai (Jo 1, 18), sempre no Pai, sempre preocupado em dizer somente aquilo que tinha ouvido do Pai, a cumprir unicamente o que o Pai lhe mandara fazer. Também a nós Ele pede a mesma coisa; amar significa fazer a vontade do Amado, sem meios-termos, com todo o nosso ser: “… com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu entendimento”. Porque o amor não é apenas um sentimento. “Por que me chamais: ‘Senhor! Senhor!’, mas não fazeis o que vos digo?” (Lc 6, 46), pergunta Jesus a quem o ama somente com as palavras.

“Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu entendimento!”

Como, então, podemos viver esse mandamento de Jesus? Sem dúvida, mantendo com Deus uma relação filial e de amizade, mas, acima de tudo, fazendo o que Ele quer. Nossa atitude diante de Deus, como a atitude de Jesus, será: estarmos sempre voltados para o Pai, à sua escuta, na obediência, para realizar a obra Dele, somente ela e nada mais.
Nisso nos é solicitado o maior radicalismo, porque não se pode dar a Deus menos do que tudo:  todo o coração, toda a alma, todo o entendimento.  E isso significa fazer bem, integralmente, aquela determinada ação que Ele nos pede.
Para vivermos sua vontade e nos amoldarmos a ela, muitas vezes será necessário queimar nossa vontade, sacrificando tudo o que temos no coração ou na mente, mas que não diz respeito ao momento presente. Pode ser uma ideiaidéia, um sentimento, um pensamento, um desejo, uma lembrança, um objeto, uma pessoa…
Assim nos projetamos unicamente naquilo que devemos fazer no momento presente. Falar, telefonar, escutar, ajudar, estudar, rezar, comer, dormir, viver a vontade Dele sem ficar divagando; realizar ações completas, límpidas, perfeitas, com todo o coração, a alma, o entendimento; ter como único estímulo de cada ação o amor, a ponto de dizer, em cada momento do dia: “Sim, meu Deus, neste nesse instante, nessa ação, eu te amei com todo o coração, com todo o meu ser”. Só assim poderemos dizer que amamos a Deus, que retribuímos o seu “ser Amor para conosco”.

“Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu entendimento!”

Para viver esta Palavra de Vida, será útil nos analisarmos, de tempos em tempos, para ver se Deus realmente ocupa o primeiro lugar em nossa alma.
Para concluir, o que devemos fazer neste mês? Escolher novamente Deus como único ideal, como o tudo de nossa vida, recolocando-o no primeiro lugar, vivendo com perfeição sua vontade, no momento presente. Devemos poder dizer-lhe sinceramente: “Meu Deus e meu tudo”; “Eu te amo”; “Sou inteiramente teu, inteiramente tua”; “És Deus, és meu Deus, o nosso Deus de amor infinito!”
Chiara Lubich

sexta-feira, 29 de abril de 2011

"A vontade de Deus " Uma proposta para o ano de 2011 e para toda a nossa vida.



Maria, modelo de quem faz a vontade de Deus
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Entrevista a Chiara Lubich

[…] 
O Movimento considera Maria um modelo no qual se inspirar para “fazer a vontade de Deus”. Por quê?
O Movimento não pode deixar de se inspirar em Maria no desejo de fazer a vontade de Deus. Maria, de fato, além de Jesus, é aquela que melhor e mais perfeitamente soube dizer sim a Deus. É sobretudo nisso que consiste a sua santidade e a sua grandeza.
No mundo nem todos podem fazer tudo, mas se cada um fizer a sua parte, participará do bem do conjunto; assim como o olho vê, o ouvido ouve, a mão pega, mas todos participam da vida do corpo, onde  cada um encontra o seu próprio sentido. Deus, que vê cada um de nós e a humanidade, sabe qual é o serviço que cada um deve prestar. Por isso é preciso a máxima atenção ao que Ele quer.
Os focolarinos veem em Maria aquela pessoa que, por ter sido fiel à própria função particular, participou da vida de toda a humanidade.
Maria não fundou nada na Igreja, porém deu vida ao seu Fundador e por ela é considerada Mãe.
Não fez obras particulares para irradiar a sua fé: trouxe ao mundo o Verbo feito carne e é considerada Rainha dos Apóstolos.
Não exerceu – que saibamos – ações particulares em favor dos pobres, dos deserdados, dos doentes, etc., mas é chamada “saúde dos enfermos”, “consoladora dos aflitos”, “refúgio dos pecadores”, “auxílio dos cristãos” e todos aqueles que a conhecem, recorrem a ela como a uma mãe.
Maria não deu vida a uma ordem contemplativa, mas contemplou o céu em seu seio. Uma sua definição é: “porta do céu”. Por ter dito sim a Deus e não a si mesma, tornou-se Mãe de Deus. E por ter dito sim a Deus, sabendo perder até o próprio filho-Deus na cruz, foi associada por Cristo à sua redenção.
Maria que, como todas as jovens hebreias, meditou em seu coração sobre aquela que teria sido Mãe  do Messias, nos ensina que, quem enxerta a sua vida no pensamento de Deus, realiza na sua existência tudo o que sonhou e certamente mais.
Imitá-la, ao fazer como ela fez a vontade do céu, é inserir-se o mais profundamente possível na história dos homens e ser seu protagonista.
(de "Intervista a Chiara Lubich" in Città Nuova, 24 (1980), p.26-28 )

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Algumas Impressões do Encontro Gen-re na Fazenda da Esperança



Fazenda da Esperança São Libório
Guaratinguetá- SP
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Frei Cesar Canesco, oad
O que mais pulsou em meu coração nestes poucos dias de encontro foi o amor de Deus que teve presença constante. Através da espiritualidade da unidade , com a capacidade de unir os diferentes carismas, vejo que é possível experimentar pedacinhos do céu aqui mesmo nesta vida.
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Destaco a busca da unidade na simplicidade e doação de cada um com os diversos carismas
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Frei Renato Batista, oad
A impressão que tive foi muito boa, a vivencia da palavra de Deus e a unidade através do amor é muito forte. Vale a pena participar! Ouvir as experiências dos jovens que vivem na fazenda e a força deles de viver a palavra de deus
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Pude pensar a respeito de me doar inteiramente a Deus , uma questão que nunca parei para pensar durante a minha caminhada. Viver o amor ao próximo
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Frei Gustavo, oad
O encontro foi ótimo, tive varias experiências de como amar e também da necessidade de vivermos o  presente. Vivamos a palavra, pois  quem a vive com esperança e amor vive diferente.
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Rafael Cavalcanti
Para mim o carisma da unidade funciona sempre como uma fonte a qual, desde quando o conheci preciso recorrer. O encontro deste final de semana foi justamente isso. Fazer a experiência da palavra de vida de maneira atual e pratica com outros  irmão de realidades diferentes e que buscam fazer a mesma experiência. Isso para mim é alimento que dá vida
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Frei Cleber farias, oad
Este final de semana na fazenda da esperança foi muito proveitoso, primeiro por estar no ambiente da fazenda e segundo por ter experimentado que o amor de Deus faz maravilhas na vida de tantos jovens.
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Frei Diogo moreno, oad
Acuei importante a vivencia do carisma da unidade que indica um caminho de esperança para vivermos a cada dia a palavra transformadora de Deus.
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Frei Roberto,oad
Pude refletir que estava deixando Deus passar em minha vida nas oportunidades de ouvir a sua palavra mas  não estava com o coração aberto para realizá-la nas pequenas coisas.
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Ir. Faustyno humilis, fpss
Tive a impressão de estar aprendendo a aprender por meio das partilhas de experiências, contudo o que mais me marcou foi a possibilidade de enxergar a ação de deus em outros carismas.
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 Acredito que o encontro deu um novo olhar a minha vocação, pois existem momentos em que precisamos nos encontrar.
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Despertou em mim a atenção que devo ter para com o meu próximo.
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Frei. Indiomar, oad
Ter fé e esperança em deus, certamente é o primeiro passo para a unidade.
Durante o encontro na fazenda eu me perguntava qual é o milagre que Deus opera aqui e que leva à cura? E no sábado na comunhão de experiências com os jovens descobri.
A palavra se encarnando, tomando vida em corações que outrora estavam vazios e sem vida.
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A verdade  é que foi para mim uma experiência que eu não esperava.
Todos os momentos que fizemos em grupo marcaram muito. Sinto a vontade de tentar viver tudo isso que aprendemos aqui.
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Frei alciney, oad
A minha impressão é a do poder que a palavra exerce na vida das pessoas .

SEMPRE UNIDOS






quarta-feira, 13 de abril de 2011

Carissimos irmãos,

Estamos iniciando o nosso blog a fim de estarmos cada vez mais unidos.
com ele poderemos postar nossas experiências na vivência da palavra e também tudo o que se passa em nossa alma.

Qeremos viver em comunhão para sermos uma resposta ao pedido de jesus "Que todos sejam um "