sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Lembrando o dia de hoje, 7 de dezembro 1943 CONSAGRAÇÃO- SIM DE CHIARA




Duomo di Trento - Foto di netnichollsO Jornal "Vita Trentina" pediu a Chiara Lubich este artigo, que foi publicado por ocasião dos sessenta anos da sua consagração a Deus.
No dia 7 de dezembro comemora-se o nascimento do Movimento dos Focolares em Trento, a minha amadíssima cidade natal.
Qual é o meu estado de espírito? O que trago em meu coração nesta circunstância especial? Uma onda de comoção, se paro para refletir naquilo que vejo na minha frente: um novo povo que nasceu do Evangelho, que se difundiu nos quatro cantos da terra, uma obra imensa que nenhuma força humana teria a capacidade de construir. É, de fato, uma “obra de Deus” e eu fui a primeira a ser escolhida como seu instrumento, sempre “inútil e infiel”.
E um hino de gratidão a Deus pelo que, com todas as minhas irmãs e irmãos, eu pude ver, experimentar, construir, conduzir até a meta atual com a sua ajuda.
Um obrigada profundo e sincero por tudo, meu Deus!
Obrigada, acima de tudo, por me teres feito nascer na tua Igreja, filha de Deus;
por me teres alimentado diariamente com a Eucaristia;
por teres constelado a minha vida, desde a infância, com presságios do divino carisma que depositaste em mim para muitos;
por me teres feito experimentar as verdades do Evangelho e as suas promessas, que se realizam sempre;
por me teres doado a alegria do “cêntuplo” em todos os sentidos;
por me teres revelado como segredo da unidade o teu Filho crucificado e abandonado;
por teres permitido certos sofrimentos que me conduziram a uma mais profunda união contigo;
por me teres doado uma novíssima espiritualidade, pessoal e comunitária ao mesmo tempo, de grande atualidade;
por teres aberto o meu coração e o de todos os focolarinos para a humanidade, para os outros cristãos, para os fiéis de outras religiões, para as pessoas de boa vontade que ainda não são tuas;
pelo paternal amor dos teus Vigários na Terra, sobretudo de Paulo VI e João Paulo II, e pelas bênçãos que deram à nossa Obra por anos e anos;
por me teres abençoado com uma vida longa;
por teres perdoado os meus pecados.
Obrigada pela oportunidade que me deste de, na minha específica missão, ajudar a Igreja a atuar o Testamento do teu Filho: “Que todos sejam um” e de preparar para ti amplas porções de fraternidade universal vivida.
Obrigada, obrigada. Louvor e glória a ti.
Chiara Lubich

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Palavra de Vida de Dezembro: «A quantos O receberam, (…) deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus» (Jo 1, 12).


Esta é a grande novidade que Jesus anunciou e ofereceu à humanidade: a filiação divina. Tornar-se filhos de Deus mediante a graça.
Mas como e a quem é dada esta graça? «A quantos O receberam» e a quantos O hão de receber ao longo dos séculos. É preciso recebê-Lo na fé e no amor, acreditando em Jesus como nosso Salvador.
Mas tentemos compreender mais profundamente o que significa ser filhos de Deus.
Basta observar Jesus, o Filho de Deus, e a sua relação com o Pai: Jesus invocava o seu Pai como no “Pai-Nosso”. Para ele o Pai era “Abbá”, ou seja, o paizinho, o papai, a quem se dirigia com tons de infinita confidência e de extremo amor.
Mas, já que tinha vindo à Terra por nossa causa, não se limitou a estar só Ele nessa condição privilegiada. Ao morrer por nós, redimindo-nos, tornou-nos filhos de Deus, seus irmãos e suas irmãs, e deu-nos, também a nós, mediante o Espírito Santo, a possibilidade de sermos introduzidos no seio da Trindade. De maneira que também nós podemos usar essa Sua divina invocação: «Abbá, Pai!» (2), ou seja, “papai, meu paizinho”, nosso paizinho, com tudo o que isso representa: certeza da sua proteção, segurança, abandono no seu amor, consolações divinas, força, ardor. O ardor que nasce no coração de quem tem a certeza de ser amado.
«A quantos O receberam, (…) deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus».
Aquilo que nos une a Cristo e nos faz ser, com Ele, filhos no Filho é o batismo e a vida da graça que recebemos com o batismo.
Nesta passagem do Evangelho está também referido o dinamismo profundo desta “filiação”, que se deve atuar dia após dia. Com efeito, é necessário «tornar-se filhos de Deus».
Tornamo-nos, crescemos como filhos de Deus, quando correspondemos à Sua oferta, vivendo a Sua vontade, que está toda concentrada no mandamento do amor: amor a Deus e amor ao próximo.
Receber Jesus significa, pois, reconhecê-Lo em todos os nossos próximos. E também eles poderão ter a oportunidade de reconhecer Jesus e de acreditar n’Ele se, no amor que lhes demonstrarmos, descobrirem uma parcela, uma centelha do amor infinito do Pai.
«A quantos O receberam, (…) deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus».
Neste mês, em que recordamos, de modo especial, o nascimento de Jesus nesta Terra, procuremos aceitar-nos reciprocamente, vendo e servindo o próprio Cristo uns nos outros.
E então uma corrente de amor recíproco, de conhecimento e de vida, como a que liga o Filho ao Pai no Espírito, se instaurará também entre nós e o Pai, e sentiremos aflorar sempre e de novo nos nossos lábios a invocação de Jesus: «Abbá, Pai».
Chiara Lubich

 1) Escrita em 1998; publicada em Città Nuova, 1998/22, p. 37; 2) Mc 14, 36 – Rm 8, 15.

Palavra de Vida retirado do Site http://focolares.org.br/sitenacional/2012/12/02/palavra-de-vidadezembro-2012/

Visitem!!!!!

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Palavra de Vida de Novembro


"Se alguém me ama, guardará a minha palavra; meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada." (Jo14,23)


         Jesus está dirigindo aos apóstolos suas solenes e veementes palavras de despedida, garantindo-lhes, entre outras coisas, que haveriam de vê-lo novamente, porque Ele haveria de se manifestar àqueles que o amam.
         Judas Tadeu (não o Iscariotes) pergunta-lhe então por que Ele se manifestaria somente a eles e não em público. O discípulo desejava uma grande manifestação externa de Jesus, pois essa poderia mudar a história e seria, na sua opinião, mais útil para a salvação do mundo. Com efeito, os apóstolos pensavam que Jesus fosse o profeta tão esperado dos últimos tempos que, ao manifestar-se, haveria de revelar-se diante de todos como o Rei de Israel e, assumindo a liderança do povo de Deus, instauraria definitivamente o Reino do Senhor.
         Jesus, porém, responde que a sua manifestação não se daria de modo espetacular e externo. Seria uma simples, extraordinária "Vinda" da Trindade ao coração do fiel, vinda que se realiza lá onde existe fé e amor.
         Com essa resposta Jesus deixa claro de que modo Ele permanecerá presente no meio dos seus, depois da sua morte, e explica como será possível ter contato com Ele.


"Se alguem me ama, guardar a minha palavra; meu Pai o amar, e n viremos e faremos nele a nossa morada."

         Portanto, a sua presença pode acontecer desde já nos cristãos e no meio da comunidade; não é necessário esperar o futuro. O templo que acolhe essa presença não é tanto um templo feito de paredes, mas o próprio coração do cristão, que se torna assim o novo sacrário, a morada viva da Trindade.


            "Se alguem me ama, observar a minha palavra e meu Pai o amar; n viremos a ele e faremos nele a nossa morada."

         Mas como o cristão pode chegar a isso? Como pode conter em si o próprio Deus? Qual o caminho para entrar nessa profunda comunhão com Ele?
         O caminho é o amor para com Jesus.
         Um amor que não é mero sentimentalismo, mas que se traduz em vida concreta e, exatamente, na observância da sua Palavra.
         É a esse amor do cristão, comprovado pelos fatos, que Deus responde com seu amor: a Trindade vem morar nele.


            "Se alguem me ama, guardar a minha palavra; meu Pai o amar, e n viremos e faremos nele a nossa morada."

         "... guardará a minha palavra".
         E quais são as palavras que o cristão é chamado a guardar?
         No Evangelho de João, a expressão "as minhas palavras" muitas vezes é sinônimo de "os meus mandamentos". O cristão, portanto, é chamado a guardar os mandamentos de Jesus. No entanto, esses não devem ser entendidos propriamente como uma coletânea de leis. Mais que isso, é preciso vê-los todos sintetizados naquilo que Jesus ilustrou com o lava-pés: o mandamento do amor recíproco. Deus ordena que cada cristão ame o outro até a doação total de si mesmo, como Jesus ensinou e fez.


            "Se alguem me ama, guardar a minha palavra; meu Pai o amar, e n viremos e faremos nele a nossa morada."

         Então, como podemos viver bem esta Palavra? Como chegar ao ponto em que o próprio Pai nos amará e a Trindade virá habitar em nós?
         Atuando com todo o nosso coração, com radicalismo e perseverança, justamente o amor recíproco entre nós.
         É principalmente nesse amor que o cristão encontra também o caminho daquela profunda ascese cristã que o Crucificado exige dele. Com efeito, é aí, no amor mútuo, que florescem no seu coração as diversas virtudes e é aí que ele pode corresponder ao chamado para a sua própria santificação.


                                                                           Chiara Lubich



Esta Palavra de Vida foi publicada originalmente em maio de 2001

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Encontro GenRe na Mariápolis Ginetta








Nos dias 29-30 de setembro, no Centro Mariapolis Ginetta de Vargem Grande
Paulista (SP) aconteceu um encontro para jovens religiosos e consagrados.
Estavam presentes 24 jovens entre Agostinianos descalços e da Fazenda da
esperança, além de Verbitas, Pime, e Luciano, um focolarino de São Paulo. O
tema do encontro foi Ser Palavra: luz para o mundo. O encontro se
desenvolveu entre as meditações de Chiara e partilha de experiências entre
nós, visando a comunhão entre os carismas. 
Um momento forte foi a participação do Congresso Humanidade Nova com o tema: Fraternidade a
verdadeira cidadania. Foi possível ver o alcance social do Movimento dos
Focolares e todos os seus desdobramentos no campo da economia, da saúde, da
educação, da politica... Tudo isso deu uma nova esperança e um olhar
positivo sobre as realidades do mundo.
Sábado à noite teve um encontro muito significativo com os gen´s que estão
na escola, partilhando suas experiências. Ficaram tocados em ver como também
os diocesanos prezam pela comunhão e querem viver um sacerdócio mariano. O
encontro terminou com uma confraternização. Alguns gen-re perguntavam se era
possível também para eles fazer uma experiência assim na Mariapolis Ginetta.
Foi explicado também que são os religiosos que participam da Obra de Maria o
os gen-re animadores dos jovens religiosos da unidade. Foi lançado o
Congresso Jovens religiosos 2014. Podemos no blog gen-re
(http://genrebrasil.blogspot.com.br/2011/10/encontro-gen-re-dias-23-25-de-se
tembro.html
) manifestar nossas ideias, sugestões e dar nossa contribuição
para a realização deste evento. Foram também convidados a participar da
Escola dos religiosos, de 7 a 17 de janeiro, numa chácara perto do Centro
Mariápolis para aprofundar de forma vivencial o carisma da unidade.
Eis algumas impressões que foram deixadas escritas dos jovens:
- Um agradecimento a Deus por redescobri de forma nova o Ideal.
- Aprender sobre o amor, a verdadeira caridade a partira da vivencia da
Palavra, a troca de experiências...foi muito bom.
- Falta-me palavras para explicar quão é grande a minha alegria por ter
vivido este momento.
- A unidade na vida religiosa só consiste no Amor maior revelado a nós de
forma simples e humilde.
- Gostei muito deste encontro...Senhor toca em meu coração para que seja
feliz na vida de seminário.
- Fiquei tocado por essa unidade. Quero viver esta espiritualidade, Jesus em
meio, levar a palavrado dia a dia a cada próximo que encontro.
- Saio daqui fortalecido muito por ter recebido a Palavra de Vida. Foi uma
graça de Deus.
- Esse encontro me ajudou a renovar a minha vocação. Viver a unidade e ver o
outro como irmão é algo que motiva e renova a esperança.
- Renovei o meu amor a Jesus Crucificado.
- Vou tentar praticar este ensinamento durante a minha vida.
- Pude sentir como e Evangelho deve ser praticado e a chave para isso é o
amor. Como agostiniano me marcou profundamente o carisma da unidade pregado
por Chiara.
- A nossa participação a Humanidade Nova deu uma nova cara ao encontro e me
motivou a dar passos concretos.
- Um encontro rico, empolgante na vivencia da Palavra de Deus. A unidade dá
uma nova força, divina, para viver melhor a vida religiosa e consagrada.
Brilha um caminho mais bonito no encontro diário com Deus.
- A Palavra a ser vivida e não somente lida, e colocada em pratica na plena
comunhão de Cristo nos envolve e somos colocados a partilhar tudo.
- Fica o desafio de ser um construtor da unidade.
- Foi um momento muito importante para mim, porque foi possível pensar na
minha vida como uma doação total ao amor verdadeiro que brota do coração de
Deus e que deve mexer no meu coração e com o dos que vivem comigo.
- Ficou muito forte descobrir como iniciaram os gen-re e os religiosos na
Obra de Maria.
- Para mim foi uma renovação espiritual. Creio que Jesus está me chamando à
graça de viver de modo profundo a unidade. Quero realmente me doar a Jesus
no meio na vida religiosa e doar minha vida pela unidade.
- Foi para mim ver Deus no irmão através das pequenas coisas.
- Através da partilha e comunhão este encontro renovou a nossa essência
vocacional. Ver a igreja jovem e sentir que faço parte desta mudança de
mentalidade e coração.
- Foi um momento maravilhoso para repensar a minha vocação. Peço a Deus pela
minha congregação.




...Tudo isso deu uma nova esperança e um olhar positivo sobre as realidades do mundo.
Sábado à noite teve um encontro muito significativo com os gen´s que estão na escola, partilhando suas experiências. Ficaram tocados em ver como também os diocesanos prezam pela comunhão e querem viver um sacerdócio mariano. O encontro terminou com uma confraternização. Alguns gen-re perguntavam se era possível também para eles fazer uma experiência assim na Mariapolis Ginetta...

Palavra de Vida do mês de Outubro


Jesus estava sentado na barca. Quando acabou de ensinar às multidões, disse a Simão e seus companheiros que lançassem as redes de pesca ao mar. E Simão, embora afirmando que já tinham se esforçado a noite inteira sem resultado, acrescentou: “Pela tua palavra, lançarei as redes.”
Feito isso, as redes ficaram tão cheias de peixe, que estavam para se romper. Vieram, então, companheiros para ajudá-los e também eles encheram as barcas de tal modo que quase afundavam. Simão, muito espantado – como também estavam Tiago e João, seus companheiros –, jogou-se aos pés de Jesus, dizendo-lhe: “Afasta-te de mim, Senhor, porque sou um pecador”. Mas Jesus lhe respondeu que não tivesse receio, pois dali em diante ele se tornaria pescador de homens. E a partir daquele instante, Simão, Tiago e João se tornaram seus discípulos.
Esta é a narração da pesca milagrosa, que simboliza a futura missão dos apóstolos. A atitude de Pedro é um modelo não só para os outros apóstolos e para os seus sucessores, mas também para cada cristão.     
    “Pela tua palavra, lançarei as redes.”
Após uma noite sem resultados, Pedro, profissional de pesca, poderia muito bem ter feito um sorriso e se recusado a aceitar o convite de Jesus para jogar as redes durante o dia, momento ainda menos favorável para pescar. No entanto, indo além das suas considerações, ele confiou em Jesus.
Esta é uma situação típica pela qual também nos dias de hoje deve passar todo cristão, justamente pelo fato de ser alguém que crê. Com efeito, a sua fé é colocada à prova de mil maneiras.
Seguir Cristo significa decisão, empenho e perseverança, enquanto que no mundo em que vivemos tudo nos parece convidar ao comodismo, à mediocridade, ao “deixa pra lá”. A tarefa se apresenta como árdua demais, inatingível, fracassada de antemão.
É preciso, então, ter a força para seguir adiante, para resistir ao meio ambiente, ao contexto social, aos amigos, aos meios de comunicação.
É uma provação dura a ser combatida dia por dia, ou melhor, hora por hora.
Mas quando enfrentamos e abraçamos essa provação, ela serve para fazer-nos amadurecer como cristãos, para fazer-nos experimentar que as extraordinárias palavras de Jesus são verdadeiras, que as suas promessas se cumprem e que é possível fazer de nossa vida uma aventura divina, mil vezes mais fascinante do que qualquer outra que possamos imaginar. Enquanto no mundo a vida é muitas vezes tão pesada, monótona e infrutífera, nós poderemos, por exemplo, testemunhar que Deus sabe presentear abundantemente quem o segue: dá o cêntuplo nesta vida, além da vida eterna. É a pesca milagrosa que se repete.
         “Pela tua palavra, lançarei as redes.”
Como, então, podemos colocar em prática essa Palavra de Vida?   Tomando também nós a mesma decisão de Pedro: “Pela tua ‘palavra’…”. Confiar na Palavra de Jesus; não duvidar daquilo que Ele pede. Pelo contrário, basear nosso comportamento, nossa atividade, nossa vida na sua Palavra.
Dessa forma, colocaremos os alicerces da nossa existência sobre o que há de mais sólido e seguro. E contemplaremos, admirados, que justamente lá onde se esgotam todos os recursos humanos, Deus intervém; e que lá onde é humanamente impossível, nasce a vida.
                                                                           Chiara Lubich

 Esta Palavra de Vida foi publicada originalmente em fevereiro de 1983.

Retirada do Site http://focolares.org.br
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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Encontro GenRE na Mariápolis Ginetta...


Palavra de Vida do Mês de Setembro: “Todo o que bebe dessa água, terá sede de novo; mas quem beber da água que eu darei, nunca mais terá sede: porque a água que eu darei se tornará nele uma fonte de água jorrando para a vida eterna.” (Jo 4,13-14)






Nesta pérola do Evangelho, que são as palavras dirigidas à samaritana junto ao poço de Jacó, Jesus fala da água como do elemento mais simples, que, no entanto, se revela o mais almejado, o mais vital para quem tem familiaridade com o deserto. Ele não precisava explicar muita coisa para dar a entender o que significa a água.
A água da fonte serve para a nossa vida natural, enquanto que a água viva, da qual Jesus fala, se destina à vida eterna.
Assim como o deserto floresce somente depois de uma chuva abundante, também as sementes plantadas em nós com o batismo só podem germinar se forem regadas pela Palavra de Deus. E a planta cresce, lança novos rebentos e assume a forma de uma árvore ou de uma linda flor. E tudo isso porque recebe a água viva da Palavra, que desperta a vida, mantendo-a por toda a eternidade.

“Todo o que bebe dessa água, terá sede de novo; mas quem beber da água que eu darei, nunca mais terá sede: porque a água que eu darei se tornará nele uma fonte de água jorrando para a vida eterna.”

As palavras de Jesus dirigem-se a todos nós, os sedentos deste mundo: aos que estão conscientes da própria aridez espiritual e ainda sentem os tormentos da sede, bem como aos que nem sequer sentem mais a necessidade de matar a sede na fonte da verdadeira vida e dos grandes valores da humanidade.
Mas, no fundo, é a todos os homens e às mulheres de hoje que Jesus dirige um convite, revelando onde podemos encontrar a resposta aos nossos porquês e satisfazer plenamente as nossas aspirações.
Depende de todos nós, portanto, alimentar-nos de suas palavras, deixar-nos embeber da sua mensagem.
De que forma?
Reenvagelizando a nossa vida, confrontando-a com as suas palavras, procurando pensar com a mente de Jesus e amar com o seu coração.
Cada momento em que procuramos viver o Evangelho é uma gota daquela água viva que bebemos.
Cada gesto de amor ao nosso próximo é um gole daquela água.
Sim, porque aquela água tão viva e preciosa tem isto de especial: jorra no nosso coração cada vez que o abrimos ao amor para com todos. É uma fonte – a fonte de Deus – que libera água na mesma medida em que seu veio profundo serve para saciar a sede dos outros, com pequenos ou grandes atos de amor.

“Todo o que bebe dessa água, terá sede de novo; mas quem beber da água que eu darei, nunca mais terá sede: porque a água que eu darei se tornará nele uma fonte de água jorrando para a vida eterna.”

Já entendemos, portanto, que, para não sofrermos sede, devemos doar a água viva que recebemos Dele dentro de nós mesmos.
Muitas vezes bastará uma palavra, um sorriso, um simples sinal de solidariedade, para nos dar novamente uma sensação de plenitude, de satisfação profunda, um jorro de alegria. E se continuarmos a doar, esta fonte de paz e de vida dará água cada vez mais abundante, sem jamais se esgotar.
Existe também outro segredo que Jesus nos revelou, uma espécie de poço sem fundo do qual podemos beber. Quando dois ou três se unem em seu nome, amando-se com o próprio amor de Jesus, Ele está no meio deles (cf. Mt 18,20). E então nos sentiremos livres, uma só coisa, plenos de luz; e torrentes de água viva jorrarão do nosso seio (cf. Jo 7,38). É a promessa de Jesus que se realiza, porque é Dele mesmo, presente em nosso meio, que jorra aquela água que sacia por toda a eternidade.
Chiara Lubich
Esta  Palavra de Vida foi publicada originalmente em março de 2002   
e foi retirada do site:
www.focolare.org.br

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terça-feira, 7 de agosto de 2012

Encontro das Secretarias dos Religiosos na Eslovênia



Celje, 6 de agosto de 2012 Eslovenia

Caríssimo gen-re ,

Iniciamos o encontro das secretarias dos religiosos na Eslovênia tendo com dois dias de retiro, e hoje, terceiro dia, começamos a profundar as cores: alaranjado (apostolado) e vermelho (comunhão de bens). Aprofundamos  a temática sobre Jesus no meio tendo presente que J. M deve ser uma realidade e não somente uma ideia.

Em tudo isso esta muito presente a partida de pe.  Novo para o Paraíso, pois muitos que aqui estão participaram da cerimonia de sepultamento em Roma, e partilharam experiências pessoais vividas com ele. Também vimos temas de Chiara sobre a comunhão de almas e de experiências, instrumentos da santidade coletiva, e nos dividimos em focolares para a comunhão , que foi muito rica.

Na Missa a noite agradecemos a Deus pelos 12 anos de ordenação sacerdotal do nosso padre Luis Menezes. Queremos sentir todos vocês bem perto de nós.

Um abraço Pedro, Germano, De Bortoli, Marcio, Luis, Vinicius, Marcelo e Luis.

Palavra de Vida do mês de Agosto de 2012


Essas palavras são muito confortantes e encorajadoras para todos nós, cristãos.
Com elas, Jesus nos exorta a viver coerentemente a nossa fé Nele, já que o nosso destino eterno depende da atitude que tivermos assumido em relação a Ele durante a nossa existência terrena.
Se nos tivermos declarado por Ele, ou seja, se o tivermos testemunhado diante dos homens – diz Ele – lhe daremos motivo para que Ele nos testemunhe diante de seu Pai; se, pelo contrário, o tivermos renegado diante dos homens, também Ele nos renegará diante do Pai.
“Todo aquele, pois, que se declarar por mim diante dos homens, também eu me declararei por ele diante do meu Pai que está nos céus. Aquele, porém, que me renegar diante dos homens, também eu o renegarei diante de meu Pai”.
Jesus lembra-nos o prêmio ou o castigo que nos esperam depois dessa vida, porque nos ama. Ele bem sabe – como disse um antigo Padre da Igreja – que às vezes o temor de uma punição é mais eficaz do que uma promessa estimulante. Por isso Ele alimenta em nós a esperança da felicidade sem fim e, ao mesmo tempo, justamente para nos salvar, suscita em nós o temor da condenação.
O que lhe interessa é que cheguemos a viver para sempre com Deus. Além do mais, essa é a única coisa que tem valor: é o objetivo pelo qual fomos chamados à existência. De fato, somente com Jesus atingiremos a completa realização de nós mesmos, a plena satisfação de todas as nossas aspirações. É por isso que Ele nos exorta a “testemunhá-lo” desde já, aqui na terra.
Se, pelo contrário, não quisermos ter nada a ver com Ele nesta vida, se agora o renegarmos, quando tivermos que passar para a outra vida, nos encontraremos excluídos Dele para sempre. Portanto Jesus, ao término de nossa caminhada terrena, não fará outra coisa senão confirmar, diante do Pai, a escolha que cada um de nós tiver feito nesta terra, com todas as suas consequências.
E ao referir-se ao juízo final Ele nos manifesta toda a importância e seriedade da decisão que tomamos aqui na terra; com efeito, está em jogo a nossa eternidade.
“Todo aquele, pois, que se declarar por mim diante dos homens, também eu me declararei por ele diante do meu Pai que está nos céus. Aquele, porém, que me renegar diante dos homens, também eu o renegarei diante de meu Pai”.
Então, como podemos tirar proveito dessa advertência de Jesus? Como podemos viver essas suas Palavras?
É Ele mesmo que responde: “Todo aquele que se declarar por mim…”
Portanto, decidamo nos por Ele diante dos homens com simplicidade e franqueza.
Vamos vencer o respeito humano! Vamos sair da mediocridade e das concessões, coisas que tiram toda a autenticidade da nossa vida, inclusive como cristãos!
Lembremo-nos de que somos chamados a ser testemunhas de Cristo: Ele quer chegar a todos os homens, justamente através de nós, com a sua mensagem de paz, de justiça, de amor.
Vamos testemunhá lo onde quer que nos encontremos: por motivos de família, de trabalho, de amizade, de estudo ou devido às diversas circunstâncias da vida.
Demos esse testemunho primeiro com o nosso comportamento: com uma vida honesta, com a pureza dos costumes, sendo desprendidos do dinheiro, participando das alegrias e dos sofrimentos dos outros.
De modo especial, testemunhemo-lo com o nosso amor mútuo, com a nossa unidade, de modo que a paz e a alegria, prometidas por Jesus a quem está unido a Ele, possam inundar o nosso ser já desde esta terra, transbordando sobre os outros.
E quando alguém nos perguntar por que nos comportamos dessa forma, por que somos tão serenos, embora vivendo num mundo tão atribulado, respondamos simplesmente, com humildade e sinceridade, com as palavras que o Espírito Santo nos sugerir, dando assim testemunho de Cristo também com a palavra, inclusive no plano intelectual.
Então, quem sabe, muitos daqueles que o procuram poderão encontrálo.
Em outras ocasiões poderemos ser mal interpretados, contestados; poderemos nos tornar objeto de zombaria, até mesmo de aversão e de perseguição. Também quanto a isso Jesus nos avisou, dizendo: “Se me perseguiram, perseguirão a vós também” (Jo 15,20).
Também esse é um sinal de que estamos no caminho certo. Por isso continuemos testemunhando o com coragem, também em meio às provações, mesmo a custo da nossa vida. A meta que nos espera vale isto: o Céu, onde Jesus, que nós amamos, nos testemunhará diante de seu Pai, por toda a eternidade.
Chiara Lubich

Esta Palavra de Vida foi publicada originalmente em julho de 1984.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Encontro Gen-Re na Fazenda da Esperança

Noticias gen-re


Caríssimos gen-re e religiosos, paz e bem.
Nestes dias participei da Mariápolis de Bauru e me encontrei com 12 freis de um novo grupo chamado Fraternidade São Francisco na providencia de Deus. Foi uma experiência muito linda. Eis uma experiência de frei Ricardo que partilha conosco para viver a Nova Evangelização com novo ardor. Se tiver mais experiência pode enviá-las. Abraços pe.Pedro


De: frei ricardo 
Olá paz e bem! a sua benção, agradeço pela Palavra de Vida, o quanto isso é importante para minha Vida. Neste encontro eu pude ter uma maior devoção pela Palavra, cheguei em casa hoje e vi o Evangelho em cima da mesa, mas no mesmo instante não deu vontade de ler, eu iria deixar pra depois,mas ainda no mesmo instante pela força do Espírito Santo eu abri e mergulhei no Evangelho e senti a Vida. Agradeço pela sua partilha conosco. fique com Deus, abraços frei Ricardo.


quarta-feira, 4 de julho de 2012

Palavra de Vida de Julho.“A quem tem será dado ainda mais, e terá em abundância; mas a quem não tem será tirado até o que tem”. (Mt 13,12).


“A quem tem será dado ainda mais, e terá em abundância; mas a quem não tem será tirado até o que tem”. (Mt 13,12).
Com essas palavras Jesus responde aos seus discípulos, que lhe tinham perguntado por que falava sempre em parábolas. Ele explica que os mistérios do Reino não são dados a conhecer a todos, mas somente às pessoas que se encontram na disposição correta, àquelas que acolhem as suas palavras e as vivem.
Realmente, entre os seus ouvintes existem alguns que fecham voluntariamente os olhos e os ouvidos e, portanto, “embora enxergando não veem, e ouvindo não entendem” (Mt 13,13). São aqueles que enxergam e escutam Jesus, mas, pensando que já conhecem toda a verdade, não acreditam nas suas palavras e nos fatos que as confirmam. E, desse modo, acabam perdendo até mesmo aquele pouco que têm.
“A quem tem será dado ainda mais, e terá em abundância; mas a quem não tem será tirado até o que tem”.
Qual é, então, o significado dessas palavras? Jesus nos convida a abrirmos nosso coração à Palavra que Ele veio anunciar e da qual nos pedirá contas no final da vida.
Os textos evangélicos mostram que o anúncio dessa Palavra é o centro dos anseios e de toda a atividade de Jesus. Vemos como Ele vai de cidade em cidade, pelas ruas e praças, pelos campos, às casas e sinagogas, anunciando a mensagem da salvação, dirigindo-se a todos, mas especialmente aos pobres, aos humildes, àqueles que tinham sido marginalizados. Ele compara a sua Palavra à luz, ao sal, ao fermento, a uma rede lançada ao mar, à semente jogada na terra. E haverá de dar a sua vida para que o fogo contido na Palavra se alastre.
“A quem tem será dado ainda mais, e terá em abundância; mas a quem não tem será tirado até o que tem”.
Jesus espera a transformação do mundo pela Palavra que Ele anunciou. Consequentemente, Ele não aceita que, diante desse anúncio, alguém fique numa posição de neutralidade ou morno ou indiferente. Não admite que um dom tão grande, uma vez recebido, possa permanecer improdutivo.
Para deixar bem clara sua exigência, Jesus reafirma uma de suas leis, que é o fundamento de toda a vida espiritual: se alguém coloca em prática a sua Palavra, Ele o introduzirá cada vez mais nas riquezas e alegrias incomparáveis do seu Reino; por outro lado, se alguém não der importância a essa Palavra, Jesus a tirará dele e a entregará a outros para que ela frutifique.
“A quem tem será dado ainda mais, e terá em abundância; mas a quem não tem será tirado até o que tem”.
Essa Palavra de Vida nos alerta, portanto, contra um grave erro em que poderíamos cair: acolher o Evangelho, considerando-o talvez apenas como objeto de estudo, de admiração, de debates, mas sem colocá-lo em prática.
Jesus, pelo contrário, espera que nós acolhamos a Palavra e a transformemos em vida dentro de nós, deixando que se torne a força que permeia todas as nossas atividades; e que, desse modo, através do testemunho de nossa vida, ela seja aquela luz, aquele sal, aquele fermento que, aos poucos, transforma a sociedade.
Então, durante este mês, vamos evidenciar uma das muitas Palavras de Vida do Evangelho e colocá-la em prática. Assim a nossa alegria será acrescida de mais alegria ainda.
Chiara Lubich
Esta Palavra de Vida foi publicada originalmente em julho de 1996.

Palavra de Vida de Julho.“A quem tem será dado ainda mais, e terá em abundância; mas a quem não tem será tirado até o que tem”. (Mt 13,12).


“A quem tem será dado ainda mais, e terá em abundância; mas a quem não tem será tirado até o que tem”. (Mt 13,12).
Com essas palavras Jesus responde aos seus discípulos, que lhe tinham perguntado por que falava sempre em parábolas. Ele explica que os mistérios do Reino não são dados a conhecer a todos, mas somente às pessoas que se encontram na disposição correta, àquelas que acolhem as suas palavras e as vivem.
Realmente, entre os seus ouvintes existem alguns que fecham voluntariamente os olhos e os ouvidos e, portanto, “embora enxergando não veem, e ouvindo não entendem” (Mt 13,13). São aqueles que enxergam e escutam Jesus, mas, pensando que já conhecem toda a verdade, não acreditam nas suas palavras e nos fatos que as confirmam. E, desse modo, acabam perdendo até mesmo aquele pouco que têm.
“A quem tem será dado ainda mais, e terá em abundância; mas a quem não tem será tirado até o que tem”.
Qual é, então, o significado dessas palavras? Jesus nos convida a abrirmos nosso coração à Palavra que Ele veio anunciar e da qual nos pedirá contas no final da vida.
Os textos evangélicos mostram que o anúncio dessa Palavra é o centro dos anseios e de toda a atividade de Jesus. Vemos como Ele vai de cidade em cidade, pelas ruas e praças, pelos campos, às casas e sinagogas, anunciando a mensagem da salvação, dirigindo-se a todos, mas especialmente aos pobres, aos humildes, àqueles que tinham sido marginalizados. Ele compara a sua Palavra à luz, ao sal, ao fermento, a uma rede lançada ao mar, à semente jogada na terra. E haverá de dar a sua vida para que o fogo contido na Palavra se alastre.
“A quem tem será dado ainda mais, e terá em abundância; mas a quem não tem será tirado até o que tem”.
Jesus espera a transformação do mundo pela Palavra que Ele anunciou. Consequentemente, Ele não aceita que, diante desse anúncio, alguém fique numa posição de neutralidade ou morno ou indiferente. Não admite que um dom tão grande, uma vez recebido, possa permanecer improdutivo.
Para deixar bem clara sua exigência, Jesus reafirma uma de suas leis, que é o fundamento de toda a vida espiritual: se alguém coloca em prática a sua Palavra, Ele o introduzirá cada vez mais nas riquezas e alegrias incomparáveis do seu Reino; por outro lado, se alguém não der importância a essa Palavra, Jesus a tirará dele e a entregará a outros para que ela frutifique.
“A quem tem será dado ainda mais, e terá em abundância; mas a quem não tem será tirado até o que tem”.
Essa Palavra de Vida nos alerta, portanto, contra um grave erro em que poderíamos cair: acolher o Evangelho, considerando-o talvez apenas como objeto de estudo, de admiração, de debates, mas sem colocá-lo em prática.
Jesus, pelo contrário, espera que nós acolhamos a Palavra e a transformemos em vida dentro de nós, deixando que se torne a força que permeia todas as nossas atividades; e que, desse modo, através do testemunho de nossa vida, ela seja aquela luz, aquele sal, aquele fermento que, aos poucos, transforma a sociedade.
Então, durante este mês, vamos evidenciar uma das muitas Palavras de Vida do Evangelho e colocá-la em prática. Assim a nossa alegria será acrescida de mais alegria ainda.
Chiara Lubich
Esta Palavra de Vida foi publicada originalmente em julho de 1996.

Palavra de Vida de Julho.“A quem tem será dado ainda mais, e terá em abundância; mas a quem não tem será tirado até o que tem”. (Mt 13,12).


“A quem tem será dado ainda mais, e terá em abundância; mas a quem não tem será tirado até o que tem”. (Mt 13,12).
Com essas palavras Jesus responde aos seus discípulos, que lhe tinham perguntado por que falava sempre em parábolas. Ele explica que os mistérios do Reino não são dados a conhecer a todos, mas somente às pessoas que se encontram na disposição correta, àquelas que acolhem as suas palavras e as vivem.
Realmente, entre os seus ouvintes existem alguns que fecham voluntariamente os olhos e os ouvidos e, portanto, “embora enxergando não veem, e ouvindo não entendem” (Mt 13,13). São aqueles que enxergam e escutam Jesus, mas, pensando que já conhecem toda a verdade, não acreditam nas suas palavras e nos fatos que as confirmam. E, desse modo, acabam perdendo até mesmo aquele pouco que têm.
“A quem tem será dado ainda mais, e terá em abundância; mas a quem não tem será tirado até o que tem”.
Qual é, então, o significado dessas palavras? Jesus nos convida a abrirmos nosso coração à Palavra que Ele veio anunciar e da qual nos pedirá contas no final da vida.
Os textos evangélicos mostram que o anúncio dessa Palavra é o centro dos anseios e de toda a atividade de Jesus. Vemos como Ele vai de cidade em cidade, pelas ruas e praças, pelos campos, às casas e sinagogas, anunciando a mensagem da salvação, dirigindo-se a todos, mas especialmente aos pobres, aos humildes, àqueles que tinham sido marginalizados. Ele compara a sua Palavra à luz, ao sal, ao fermento, a uma rede lançada ao mar, à semente jogada na terra. E haverá de dar a sua vida para que o fogo contido na Palavra se alastre.
“A quem tem será dado ainda mais, e terá em abundância; mas a quem não tem será tirado até o que tem”.
Jesus espera a transformação do mundo pela Palavra que Ele anunciou. Consequentemente, Ele não aceita que, diante desse anúncio, alguém fique numa posição de neutralidade ou morno ou indiferente. Não admite que um dom tão grande, uma vez recebido, possa permanecer improdutivo.
Para deixar bem clara sua exigência, Jesus reafirma uma de suas leis, que é o fundamento de toda a vida espiritual: se alguém coloca em prática a sua Palavra, Ele o introduzirá cada vez mais nas riquezas e alegrias incomparáveis do seu Reino; por outro lado, se alguém não der importância a essa Palavra, Jesus a tirará dele e a entregará a outros para que ela frutifique.
“A quem tem será dado ainda mais, e terá em abundância; mas a quem não tem será tirado até o que tem”.
Essa Palavra de Vida nos alerta, portanto, contra um grave erro em que poderíamos cair: acolher o Evangelho, considerando-o talvez apenas como objeto de estudo, de admiração, de debates, mas sem colocá-lo em prática.
Jesus, pelo contrário, espera que nós acolhamos a Palavra e a transformemos em vida dentro de nós, deixando que se torne a força que permeia todas as nossas atividades; e que, desse modo, através do testemunho de nossa vida, ela seja aquela luz, aquele sal, aquele fermento que, aos poucos, transforma a sociedade.
Então, durante este mês, vamos evidenciar uma das muitas Palavras de Vida do Evangelho e colocá-la em prática. Assim a nossa alegria será acrescida de mais alegria ainda.
Chiara Lubich
Esta Palavra de Vida foi publicada originalmente em julho de 1996.

Palavra de Vida de Julho.“A quem tem será dado ainda mais, e terá em abundância; mas a quem não tem será tirado até o que tem”. (Mt 13,12).


“A quem tem será dado ainda mais, e terá em abundância; mas a quem não tem será tirado até o que tem”. (Mt 13,12).
Com essas palavras Jesus responde aos seus discípulos, que lhe tinham perguntado por que falava sempre em parábolas. Ele explica que os mistérios do Reino não são dados a conhecer a todos, mas somente às pessoas que se encontram na disposição correta, àquelas que acolhem as suas palavras e as vivem.
Realmente, entre os seus ouvintes existem alguns que fecham voluntariamente os olhos e os ouvidos e, portanto, “embora enxergando não veem, e ouvindo não entendem” (Mt 13,13). São aqueles que enxergam e escutam Jesus, mas, pensando que já conhecem toda a verdade, não acreditam nas suas palavras e nos fatos que as confirmam. E, desse modo, acabam perdendo até mesmo aquele pouco que têm.
“A quem tem será dado ainda mais, e terá em abundância; mas a quem não tem será tirado até o que tem”.
Qual é, então, o significado dessas palavras? Jesus nos convida a abrirmos nosso coração à Palavra que Ele veio anunciar e da qual nos pedirá contas no final da vida.
Os textos evangélicos mostram que o anúncio dessa Palavra é o centro dos anseios e de toda a atividade de Jesus. Vemos como Ele vai de cidade em cidade, pelas ruas e praças, pelos campos, às casas e sinagogas, anunciando a mensagem da salvação, dirigindo-se a todos, mas especialmente aos pobres, aos humildes, àqueles que tinham sido marginalizados. Ele compara a sua Palavra à luz, ao sal, ao fermento, a uma rede lançada ao mar, à semente jogada na terra. E haverá de dar a sua vida para que o fogo contido na Palavra se alastre.
“A quem tem será dado ainda mais, e terá em abundância; mas a quem não tem será tirado até o que tem”.
Jesus espera a transformação do mundo pela Palavra que Ele anunciou. Consequentemente, Ele não aceita que, diante desse anúncio, alguém fique numa posição de neutralidade ou morno ou indiferente. Não admite que um dom tão grande, uma vez recebido, possa permanecer improdutivo.
Para deixar bem clara sua exigência, Jesus reafirma uma de suas leis, que é o fundamento de toda a vida espiritual: se alguém coloca em prática a sua Palavra, Ele o introduzirá cada vez mais nas riquezas e alegrias incomparáveis do seu Reino; por outro lado, se alguém não der importância a essa Palavra, Jesus a tirará dele e a entregará a outros para que ela frutifique.
“A quem tem será dado ainda mais, e terá em abundância; mas a quem não tem será tirado até o que tem”.
Essa Palavra de Vida nos alerta, portanto, contra um grave erro em que poderíamos cair: acolher o Evangelho, considerando-o talvez apenas como objeto de estudo, de admiração, de debates, mas sem colocá-lo em prática.
Jesus, pelo contrário, espera que nós acolhamos a Palavra e a transformemos em vida dentro de nós, deixando que se torne a força que permeia todas as nossas atividades; e que, desse modo, através do testemunho de nossa vida, ela seja aquela luz, aquele sal, aquele fermento que, aos poucos, transforma a sociedade.
Então, durante este mês, vamos evidenciar uma das muitas Palavras de Vida do Evangelho e colocá-la em prática. Assim a nossa alegria será acrescida de mais alegria ainda.
Chiara Lubich
Esta Palavra de Vida foi publicada originalmente em julho de 1996.