quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O que tu queres, Pai

É com alegria que partilho com vocês a experiência de Padre Benedito Libano de Souza do PIME.

Grande testemunho de vivência concreta da palavra  e um dos primeiros no Brasil a difundir esta bela 
realidade que vivemos entre os diversos carismas que é o Gen-Re.



Publicado em unidade pelas Editoras Cidade Nova e Mundo e Missão.

Pode também ser adquirido nos endereços:

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Comunhão de Vida de Marcos (Família da Esperança)

Queridos irmãos,

Neste mês que se passou tive muitas graças e de maneira especial com o fim dos nossos estudos aqui na Escola de Comunhão em Guaratinguetá.
A palavra "Segue-me" me pediu uma grande abertura para voltar a ter a nossa vida cotidiana com os nossos internos nas Fazendas da Esperança, que
este ano não tivemos devido à formação e ao período de aprofundamento em nosso carisma.

Pude seguir à Jesus "neles" me fazendo um sempre.... Jogando Bola na chuva, renunciando alguma programação para estar junto com eles e muitas outras experiências

Neste momento estou fazendo uma experiência na Fazenda da Esperança em Pirajú-SP (Diocese de Ourinhos) onde estou vivendo uma Primavera da minha vocação dentro 
desta Obra que Deus inseriu.  Estou vivendo junto com os internos e tendo muitas oportunidades de viver a palavra e partilhar com eles aquilo que vivo.

Neste final de mês tivemos o nosso primeiro encontro Gen-Re através do Skype, foi um momento bem simples e de muitas luz onde comunicamos nossas vidas uns aos outros
e partilhamos experiências da palavra que estamos vivendo.

Unidos
Marcos
Família da Esperança
Pirajú - SP

Palavra de Vida do mês de Novembro

“Portanto, vigiai, pois não sabeis o dia, nem a hora.” (Mt 25,13)
Jesus acaba de sair do Templo. Os discípulos fazem-lhe observar com orgulho a imponência e a beleza da edificação. E Jesus: “Não estais vendo tudo isto? Em verdade vos digo: não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído!” (Mt 24,2). Depois Ele sobe ao Monte das Oliveiras, senta-se e, olhando para Jerusalém, que está diante Dele, começa a falar da destruição da cidade e do fim do mundo.
Então os discípulos perguntam-lhe como ocorrerá o fim do mundo e quando haverá de chegar. É uma questão que se colocaram também as gerações cristãs seguintes, questão que todo ser humano se coloca. Realmente, o futuro é misterioso e muitas vezes incute medo. Também hoje há os que consultam os cartomantes e leem o horóscopo, para saber como será o futuro, o que acontecerá…
A resposta de Jesus é límpida: o fim dos tempos coincide com a chegada Dele. Ele, Senhor da História, voltará. É Ele o ponto luminoso do nosso futuro.
E quando ocorrerá esse encontro? Ninguém sabe. Pode acontecer a qualquer momento. Com efeito, a nossa vida está nas mãos Dele. Ele nos deu a vida; Ele pode retomá-la, inclusive de repente, sem prévio aviso. Contudo, Ele nos adverte: vocês estarão preparados para esse evento se estiverem vigilantes.

Portanto, vigiai, pois não sabeis o dia, nem a hora.”

Com essas palavras, Jesus lembra primeiramente que Ele virá. A nossa vida na terra terminará e começará uma vida nova, que não terá mais fim. Hoje, ninguém quer falar da morte… Às vezes as pessoas fazem de tudo para se distrair, mergulhando completamente nas ocupações do dia a dia, chegando até a esquecer Aquele que nos deu a vida e que nos haverá de pedi-la para introduzir-nos na plenitude da vida, na comunhão com o seu Pai, no Paraíso.
Estaremos prontos para encontrá-lo? Teremos a lâmpada acesa, como as virgens prudentes que esperam pelo esposo? Em outras palavras: estaremos no amor? Ou a nossa lâmpada estará apagada, porque, tomados pelas muitas coisas que temos a fazer, pelas alegrias passageiras, pela posse dos bens materiais, acabamos esquecendo a única coisa necessária, que é amar?

Portanto, vigiai, pois não sabeis o dia, nem a hora.”

Mas, vigiar de que modo? Primeiramente, como sabemos, quem ama vigia bem. Sabe disso a mulher que fica à espera do marido que trabalha até tarde ou que volta de uma viagem distante; sabe disso a mãe preocupada com o filho que ainda não voltou para casa; sabe disso o namorado que não vê a hora de se encontrar com a namorada… Quem ama sabe esperar, mesmo quando o outro demora a chegar.
Estaremos à espera de Jesus, se o amarmos e se desejarmos ardentemente encontrá-lo.
E estaremos à sua espera, amando concretamente, servindo-o, por exemplo, nos que estão próximos ou nos engajando na construção de uma sociedade mais justa. É o próprio Jesus que nos convida a viver assim, ao contar a parábola do administrador fiel que, enquanto espera a volta do senhor, cuida do pessoal e dos negócios da casa; ou a parábola dos empregados que, sempre à espera da volta do patrão, se esmeram em fazer frutificar os talentos recebidos.

Portanto, vigiai, pois não sabeis o dia, nem a hora.”

Justamente por não sabermos nem o dia, nem a hora da sua chegada, podemos concentrar-nos mais facilmente no instante que nos é dado, nas preocupações do dia, no momento presente que a Providência nos oferece para viver.
Tempos atrás, veio-me espontânea esta oração. Gostaria agora de relembrá-la:

“Sim, Jesus,
faz que eu fale sempre
como se fosse a última
palavra que profiro.
Faz que eu aja sempre
como se fosse a última
ação que faço.
Faz que eu sofra sempre
como se fosse o último
sofrimento que tenho pra te oferecer.
Faz que eu reze sempre
como se fosse a última
possibilidade
que aqui na terra tenho,
de conversar contigo.”

Chiara Lubich
A oração citada foi publicada no livro: Chiara Lubich, Cada momento é uma dádiva de amor, Cidade Nova 2002, p. 63.
Esta Palavra de Vida foi publicada em novembro de 1996 e em novembro de 2002.


Estas e outras informações relacionados ao Movimento dos Focolares são retiradas todo mê do site: www.focolare.org.br 

Visitem para conhecer um pouco mais desta Vida de Unidade